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de volta?
20.3.08 - 21:00
eu não escrevo há muito tempo. um amigo recomendou que eu voltasse a escrever. a verdade é que eu desacostumei. às vezes até acho que me perdi dos meus sentimentos.
aqui era onde eu expressava minhas tristezas, angústias, raivas e alívios. mas nunca alegrias. quando a gente tá feliz não precisa ficar escrevendo. às vezes eu acho que o mundo é bem assim.
killing me softly
22.9.06 - 17:04
eu sou uma risada. eu sou um sorriso. eu sou uma cara fechada. eu não sou ninguém.
eu não sorrio. não choro. chorar é para os fracos. não me apaixono.
eu odeio. eu quero. eu quero tudo e quero agora.
eu não sei escrever. não sei desenhar. não toco instrumentos. não pratico esportes. eu não sou ninguém.
reloading... #2
24.8.06 - 16:14
não. não vou mais sorrir por educação. não vou sorrir porque eu deveria sorrir. não vou fingir que está tudo ótimo. não vou fingir que estou satisfeita com o que me corrói.
enganar a si próprio é um erro mais grave que enganar os outros. e eu já não vou mais errar assim.
sabe, eu perdi 2/3 de mim do ano passado pra cá. não quero perder o resto.
reloading...
17.8.06 - 15:30
"acontece que nada nunca está bom pra você".
years go by
3.8.06 - 15:44
os dias estão tão frios. não sinto mais aqueles gostos. mãos geladas. as pessoas não abrem as janelas do ônibus, venta demais. foi um abraço. forte. um só. e o frio passou. fecho os olhos. e agora? não sei. amanhã a gente muda o mundo. hoje, só o que importa é isso que aquece nossos cometas como fogão a lenha.
go go go
30.7.06 - 12:55
passei o dia com as melhores pessoas do mundo.
sem mais.
campfire kansas
26.7.06 - 22:04
g.,
quando eu jogava pragas em qualquer amor, você apareceu.
"a realidade pode ser tão bonita quanto os sonhos". espera. eu disse isso? disse sim. com todas as palavras e com todas as pulsações do meu coração. assídua aluna de história. escritora-amadora de sonetos de amor quebrado. meu coração era um foguete. pronto pra decolar todas as vezes em que nossos olhares se encontravam. ansiedade. sorrisos. e uma dorzinha pontiaguda lá no fundo. que era esquecida de vez em quando. mas sempre voltava. certas coisas da vida não são assim tão recíprocas quanto a gente quer. e eu nem sei se eu queria tanto assim. num dia de garoa, um vento leve e gelado batia no rosto enquanto eu olhava pela janela da bakery tomando chocolate quente. dessa vez eu estava bem agasalhada. um sorriso aparecia em silêncio. eu tenho o mundo.
agora você está feliz com alguém. e fico feliz por você. de verdade.
obrigada por tudo.
24.7.06 - 11:25
cansei. cansei de me fazer de trouxa pra não machucar as pessoas. as pessoas que realmente importam não me machucam. então só desejo uma morte lenta e muito dolorosa pr'aquelas que não me importam.
vamos lá. duvide mais um pouco.
vamos ver depois quem é que vai se sair melhor.
já te fiz engolir as palavras uma vez.
e farei de novo.
para ser breve
21.7.06 - 11:34
era só isso que eu precisava. tempo. tempo para me organizar, colocar a cabeça no lugar. e pensar direito.
existem coisas que eu não vivo sem.
pessoas, arte, entretenimento, superficialidade e imagem.
e ultimamente, antes das férias, a falta de tempo me afastava do x que gerava a função da minha vida.
lá
20.7.06 - 22:37
lá é onde me sinto bem.
lá é onde existem pessoas de verdade. pessoas que olham nos seus olhos e perguntam se você está bem. que aliás, percebem se você não está bem.
as pessoas de lá são adoráveis. são pessoas que dá vontade de estar junto.
essas são pessoas de verdade.
everything we can
12.7.06 - 10:27
antigamente eu tinha dificuldade de falar sobre mim. de contar o que me afligia.
hoje em dia, preciso externar tudo o que sinto. senão não vale a pena sentir.
acabei conversando só sobre mim. falando só dos meus problemas. egoísta. egocêntrica. ego.
não que eu tenha gostado que ele esteja assim. triste? chateado? bravo? mas isso me mostrou que eu não sou assim tão egoísta como eu pensava que era. eu me importo com quem eu gosto. e me importo a ponto de ficar triste por vê-lo triste. de ter raiva de quem o fez ter raiva.
mas sabe, a gente não pode fazer o que está além do nosso alcance. mesmo querendo.
não posso fazer as estrelas brilharem em fosforecente para ele, se isso lhe fizesse bem. mas eu tento fazer o que posso...
porque é meu amigo. porque é importante pra mim. porque fico triste quando fica triste. porque fico brava com quem o fez ficar bravo. porque ele me fez descobrir que eu não sou uma pessoa tão ruim assim.
de volta?
9.7.06 - 15:16
acho que vou voltar a escrever aqui...
preciso registrar o que me faz bem de vez em quando.
pra poder voltar a tentar ser feliz.
divagações #2
19.11.05 - 01:11
ah! se eu não soubesse... teria te falado... mas sei.
e continua assim como começou. tanto esperei...
meu coração é louco. escrever coisas pseudo-bonitas de nada valem. são só palavras. e é tão pouco...
cansei... assim não dá mais!
bater na mesma tecla e nada acontecer não me satisfaz. incógnitas. em módulo, o que vai acontecer depois?
inventar estrelas num céu nublado só pra fingir que isso um dia vai dar certo. enganar o próprio coração é difícil!
juro que tentei...
usei de vários artifícios...
deves pensar múltiplas coisas a meu respeito. mas eu não me importava, queria tê-lo por perto. sempre estive errada...
chamava-te toda hora. e te via descendo as escadas.
não sei o que faço agora, pra não dar em nada...
ok. que sejas só um amigo. mas sabes que eu daria a minha eternidade pra poder estar, nem que fossem 3 minutos, contigo...
às vezes até um louco é mais sensato que o coração...
de tout coeur
15.11.05 - 22:59
sabe,
eu nunca fui de persistir muito. não sei porque isso é assim. não sei porque ajo desse jeito. covarde. esperando por arco-íris sem que haja sol ou chuva. sei que os dias são diferentes, amanhã pode ser um turbilhão. ou não. às vezes sem querer a gente tropeça em sensações esquecidas pelo acaso. são coisas que alguns copos de leite não curam. não assim.
simples: aquele dia foi ruim, queria que soubesse. naquela sala fria, estômago revirando, falta de ar e de sorte. tenho medo. mais do que sua mente fértil pode imaginar. não é medo disso ou daquilo, é estranho até pra mim. você não pode sentir já que está tão longe... não posso alcançar-te. não posso. não quero. quero? não sei. minha alma cansou de respirar sua voz. cantarolando. piegas. se eu pensar, foi tudo em vão. tomo aquele expresso e sumo no horizonte. destino: qualquer lugar. não importa. medo. covarde. de novo. juro, vou tomar coragem e te falar. mas o que irá me responder?
.
...
- 19:11
o mundo é bem assim,
uns perdem, outros ganham... e outros perdem mais ainda.
pessoas, pessoas...
11.11.05 - 20:24
porque são meus amigos.
porque são mais importante do que qualquer coisa nesse mundo.
porque ela é minha melhor amiga.
e me faz sentir bem quando lágrimas ameaçam a saltar dos meus olhos. e então eu não preciso mais chorar.
olha lá no fim. consegue enxergar? lá tem uma luz. tá vendo? tá vendo que amanhã o mundo pode ser diferente?
o pior de tudo isso, é saber que não sou ninguém.
mais uma canção
9.11.05 - 20:40
nada vai mudar entre nós. como eu sei? eu só sei.
tudo vai permanecer igual, afinal, não há nada a fazer.
eu não nego, eu me entrego, você é meu grande amor,
e hoje eu vou te dizer "eu te amo”
eu imploro, eu te adoro, você tem meu coração
a bater pra você mais uma canção.
- los hermanos
voir le jour
5.11.05 - 19:19
se um dia eu alcançar o céu
e puder esquecer-te
juro, ficarei lá pra sempre
assim é melhor
se um dia eu puder gritar
que não mais penso nas flores
falarei sobre sonhos e cometas
e dormirei bem tarde
quando o sono nocautear
irei entorpecer-me de sorrisos
amanhã irei escrever um mundo diferente
onde eu possa acordar sem pensar em ti
onde eu possa viver sem você.
il fait beau
4.11.05 - 19:21
olha lá fora.
olha quantos sonhos as pessoas esquecem.
sente?
olha, a chuva tá levando embora.
e inspiro utopias.
porque eu gosto assim.
porque sinto o crepúsculo.
porque olho lá no infinito,
e descubro que existem saídas.
saídas.
para onde posso fugir.
para onde posso correr.
para onde posso sumir.
pra sempre.
pra sempre.
centelha
31.10.05 - 19:23
sozinha em casa.
música aleatória no winamp.
a noite está chegando, o céu está azul-calçada. seja lá que cor isso lhe parece.
pensando...
me sinto triste assim. sem porque. sem mais nem menos. a sensação vem sem pedir licença e vai se alojando dentro de minhas constelações. até que chega um momento que estrelas viram pó. explode pra dentro, os cacos me cortam de qualquer jeito, e só a mim.
respostas... respostas... acho que preciso bem.
o que você sente quando tua alma te corta e berra e você não pode fazer nada?
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